dom. abr 28th, 2024

Brasileiro usa blockchain da Waves para construir ecossistema social para Web 3.0

Com um prancha na mão e criptoativos na cabeça, o brasileiro Roberto Moretto juntou-se a Jarno Hogeweg para desenvolver um projeto na blockchain da Waves que visa criar um ecossistema único, destinado à indústria do esporte, mas que pode ser acessado por qualquer usuário em todo o mundo. A ideia inicialmente era movimentar a indústria do surfe, que tinha seus inúmeros gargalos de conectividade, então foi criada a Surfcash, cujo primeiro protótipo foi desenvolvido em 2018. A equipe por trás da Sportcash One revelou que ao longo do desenvolvimento do projeto, identificou que o surfe era um nicho específico e que outros esportes enfrentavam as mesmas dificuldades, desta forma, criar uma solução mais ampla poderia impulsionar outras modalidades e fazê-las crescerem, assim como permitir a interação entre mais usuários.

Foi então que foi nasceu a Sportcash One, uma empresa brasileira que enxerga um potencial no país.

” Vamos começar o nosso negócio a partir daqui [do Brasil]; mas temos planos de abrir escritórios em todo o mundo para se espalhar e integrar nossas soluções em todo o mundo, como o esporte como um todo é uma indústria global”, revela Moretto, CEO da Sportcash One.

O token nativo da plataforma, construída na blockchain da Waves, será o SCONE, uma criptomoeda com valor inicial de 1 euro, que terá um sistema próprio de valor registrado no contrato inteligente que mudará de acordo com a inflação, após a equipe estabelecer o valor inicial, com base nas métricas macroeconômicas estabelecidas para o projeto, este valor será automaticamente atualizado a cada seis meses corrigindo o preço do SCONE em euros.

O projeto pretende ser uma rede social ao estilo Facebook, porém os usuários podem, além de compartilhar fotos, vídeos, pensamentos e resultados esportivos, ser remunerados por outros usuários por meio de micro e nano pagamentos feitos com SCONE, além disso, haverá um sistema de rankeamento interno que remunerará também os usuários de acordo com suas interações na plataforma, usando um modelo que tem ganhado cada vez mais corpo, que é o de Web 3.0. Pretendendo ter um papel mais atuante em alguns temas que a rede social de Zuckerberg, na Sportcash One, spams e atividades consideradas prejudiciais como fake news serão punidas por meio de um sistema de moderação controlado pelos usuários.

Segundo os fundadores, também existirá um sistema de fidelidade com múltiplos mercados, na linha do Mercado Livre ou Amazon, ja visível como produto MVP para marcas, lojas ou clubes de esportes, com integração a um sistema de fidelidade onde os usuários serão recompensados na criptomoeda SCONE, para então fazerem compras na rede de parceiros. O sistema Sportcash One é construído com um algoritmo que recompensará os usuários não apenas pela interação, mas pela atividade em outros produtos como na plataforma de parceiros, uso de gateways de pagamentos, entre outros.

Moretto revela que também está em desenvolvimento um sistema de contrato inteligente próprio que funciona como uma espécie de TASS, Token-as-a-service, no qual empresas, clubes, companhias, instituições e fundações podem criar seus tokens com carteira customizada e exchange descentralizada (DEX) integrada dentro da rede e utilizá-lo em atividades específica,s como também permitir uma integração com todo o ecossistema por meio de swaps atômicos realizados com soluções de DEX da Waves. Desta forma, ao possuir um token na plataforma Sportcash One, o usuário tem, na verdade, todos, pois todos podem ser intercambiáveis entre si, com o SCONE e também com Waves ou Bitcoin.

 

 

Fonte: https://www.criptofacil.com/brasileiro-usa-blockchain-da-waves-para-construir-ecossistema-social-para-web-3-0/

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