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Ethereum 2.0: Atualização Altair é implementada com sucesso com 98% dos nós da ETH já estão operando na rede

A nova atualização Altair vai apresentar a Beacon Chain à rede principal da Ethereum.

A atualização Altair da Ethereum 2.0 implementanda na Beacon Chain teve um lançamento bem-sucedido, com 98,7% dos nós já atualizados.

Na quarta-feira, o desenvolvedor do Eth2, Preston Vanloon, tuitou que a atualização do Altair foi “ativada com sucesso”.

A Altair é a primeira atualização da Beacon Chain desde que ela entrou no ar em dezembro de 2020 e é provavelmente a última antes da fusão com a rede principal Ethereum e da mudança para prova de participação (PoS).

A atualização traz suporte de cliente mais suave para o consenso principal, limpa o ledger de incentivo da Beacon, corrige alguns problemas com incentivos dos validadores e intensifica os padrões de penalidades para validadores offline, tudo de acordo com a Proposta de Melhoria Ethereum 2982.

Paul Hauner é o desenvolvedor e revisor líder de código da Altair no Lighthouse, uma implementação do Ethereum 2.0. Hauner disse ao Cointelegraph:

“Altair introduziu duas mudanças principais. Em primeiro lugar, ele adicionou suporte para clientes leves, que são nós de poucos recursos que seguem a cadeia com menos recursos e suposições de segurança um pouco mais fracas. Pense em um nó leve em seu telefone ou navegador. Em segundo lugar, aumentou as penalidades por estar offline e por cortar. Essas penalidades foram definidas desde o início, então não penalizamos os usuários que estavam apenas aprendendo o básico. A fusão aumentará ainda mais essas penalidades. Além dessas duas mudanças principais, houve um punhado de eficiência e organização.”

A atualização do Altair foi uma bifurcação difícil, o que significa que qualquer um dos cerca de 250.000 validadores que não atualizaram agora estão offline e verão sua participação no Ether (ETH) diminuir lentamente a uma taxa de cerca de 10% ao ano.

All the nodes needed to upgrade, it was a hard fork (so 250k validators in total, running on an unknown number of nodes). Nobody will lose their 32 ETH but those who are offline now are slowly reducing in balance. If they don’t fix it they will cross a threshold and be ejected.

— Jeff Coleman | Jeff.eth (@technocrypto) October 28, 2021

Para serem compatíveis com a atualização do Altair, os operadores dos nós beacon precisaram atualizar sua versão do cliente, um processo que levou apenas cerca de 10 minutos.

Embora a participação tenha caído para 93,3% durante a primeira fase após a atualização, ela aumentou rapidamente para cerca de 95% e desde então aumentou para cerca de 98,7%.

“Parece que temos praticamente todos os validadores online e executando o Altair agora. É difícil dizer sobre esses sistemas de preservação de privacidade, mas eu diria que não temos mais do que 1% –2% ainda offline ”, disse Hauner.

De acordo com dados da Beacon Chain, isso atinge cerca de 247.400 validadores ativos e 3.000 validadores inativos.

O desenvolvedor do Ethereum 2.0, Jeff Coleman, tuitou: “Se eles não consertarem, eles cruzarão um limite e serão ejetados”.

“Acredito que a ejeção total aconteceria quando caíssem abaixo de 16 ETH, o que levaria muito tempo, pois a rede ainda está sendo finalizada”, disse Coleman.

“O protocolo não vê diferença entre um validador que não foi atualizado e um que está apenas temporariamente off-line devido a um problema de energia ou rede. Aqueles que não foram atualizados precisam apenas atualizar e reiniciar seus nós. Eles começarão a validar novamente assim que seu nó alcançar a cadeia do Altair ”, explicou Hauner.

Os desenvolvedores do Ethereum terão um certo alívio, pois a atualização bem-sucedida significa que está a todo vapor para a fusão e o objetivo programado de estar pronto para “desligar a prova de trabalho para sempre” em fevereiro de 2022.

O desenvolvedor Ben Edgington descreveu a importância da atualização em um post no blog no início deste mês:

“Esta é a nossa única prática na vida real para atualizar a cadeia beacon antes da fusão. Se der errado (talvez porque muitos stakers não atualizaram seus clientes a tempo), então certamente atrasará a data de fusão. ”

“A atualização do Altair nos dará uma experiência valiosa para garantir que o The Merge corra bem quando estiver pronto para implantação em 2022”, disse Edgington.

“A atualização para prova de participação, conhecida como The Merge, será a maior atualização da história da Ethereum.”

O Beacon Chain é o primeiro estágio do novo blockchain PoS da Ethereum, que se fundirá com a mainnet atual como parte da implementação do Ethereum 2.0.

O PoS é 99% mais eficiente em termos de energia do que a prova de trabalho, que é o método que os mineradores de Bitcoin (BTC) usam, e depende de stakers e validadores em vez de mineradores.

A atualização final do Ethereum 2.0 está programada para meados de 2022.

A garantia jurídica é um elemento essencial na hora de escolher um investimento e, como os tokens ainda são considerados uma novidade no mercado, muitas pessoas ainda estão intrigadas para saber como isso funciona.

Afinal, sempre que um novo modelo surge no mercado, a regulamentação é incerta. Para aqueles que estão pensando em fazer negócios, o medo de incertezas também pode ser um impeditivo.

Então, existe alguma segurança jurídica para proteger os investidores na hora de adquirir seus tokens?

A resposta é sim! E é sobre isso que irei tratar neste artigo. Boa leitura!

Garantia jurídica da tokenização: regulamentação

A tokenização tem aberto novas oportunidades para o mercado financeiro tradicional. Porém, como disse acima, por ser uma nova modalidade de investimentos, a legislação ainda está tentando acompanhar.

Hoje em dia, por exemplo, ainda não existem leis para tratar especificamente da aquisição e negociação de tokens no Brasil. 

Porém, isso não é o mesmo que dizer que os tokens não são regulamentados. Afinal, assim como qualquer outro investimento, eles também estão sujeitos a disciplinas jurídicas.

Então, o que determina a segurança jurídica dos tokens?

Como os tokens são regulados?

Para entender quais são as regras que os tokens devem seguir, você deve analisar o ativo tokenizado, porque é ele que irá oferecer as condições regulatórias.

Sendo assim, as regulamentações dependem do tipo de token que você está emitindo ou adquirindo.

Os tokens que representam participação de empresas, assim como todos os tokens que representam valores mobiliários, por exemplo, são regulados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que fundamenta a segurança jurídica.

Caso fosse realizado um arranjo de pagamentos no qual um token funciona como instrumento de pagamento, as regras poderiam ser estabelecidas pelo Banco Central. 

E assim por diante! Outros tokens seriam lidos a partir das regras dos ativos que representam.

Dessa forma, independentemente da demora na regulamentação da tokenização, os tokens não são ilegais devido à estrutura jurídica que está por trás deles: o próprio código civil.

Tendo isso em vista, vamos ver a seguir quais são os próximos passos da legislação.

O futuro da regulamentação

A perspectiva no mercado da tokenização é de que uma regulação seja elaborada no futuro próximo, ainda mais diante das vantagens do modelo e da rapidez com a qual está sendo implementada em diferentes países.

Isso é importante, porque a ausência de regras bem definidas pode atrapalhar o crescimento e amadurecimento de todo o mercado. Essa demora pode fazer com que empreendedores procurem outros países com espaços regulatórios mais favoráveis, por exemplo.

Porém, essas determinações não podem ser feitas de qualquer jeito ou ignorando o tempo necessário para que sejam estruturadas as normas mais eficazes. Afinal, um equívoco nessa regulamentação pode acabar inibindo o desenvolvimento do mercado.

Dessa forma, a previsão é de que regras mais específicas sobre as negociações com tokens chegarão, assim como aconteceu para as ações e para as criptomoedas, e isso será vantajoso para o mercado se bem feito.

Agora, vamos entender melhor como está sendo estabelecida a segurança jurídica dos tokens atualmente. 

Qual é a garantia jurídica dos tokens para investidores?

Pela perspectiva daqueles que querem obter tokens, existe a necessidade de uma excelente estrutura contratual como garantia jurídica para estabelecer os direitos adquiridos.

Para que estes documentos estejam em conformidade com o processo jurídico, é fundamental que sejam respeitados e verificados alguns pontos, como os que veremos abaixo.

Todas essas informações devem constar em contrato, por isso, as principais empresas tokenizadoras costumam se associar com escritórios de advocacia. Assim, os investidores podem confiar que o processo está adequado às leis.

Alguns exemplos das informações que devem constar durante a estruturação do token são as seguintes:

Veracidade do ativo

Uma vez que um token é uma representação digital de um ativo real, o primeiro passo para garantir a segurança jurídica para os investidores é entender o que é esse ativo.

Também é necessário que seja comprovada a realidade do ativo, que ele existe e que é possível tokenizá-lo.

Emissor do token

É importante saber e comprovar quem é o dono do ativo que será tokenizado. 

Além disso, é necessário certificar que o interessado em emitir o token possua o direito sobre o ativo e que seja capaz de assinar os contratos para validação.

Custódia do ativo

Caso os passos anteriores tenham sido verificados, o próximo passo é ter clareza sobre onde este ativo real ficará custodiado.

Cada ativo pode ter um tipo de custódia diferente, afinal, alguns são físicos, como empreendimentos imobiliários, outros não necessariamente, como obras de arte digital e certos títulos de dívidas.

Direito adquirido

Uma garantia jurídica fundamental advém do detalhamento sobre o direito que os detentores do token vão adquirir a partir do ativo real.

É importante deixar claro ao que o dono do token tem direito e como funcionará a remuneração.

Contrato bem definido

Se todos os pontos acima estiverem devidamente verificados e a tokenizadora enxergar um potencial válido de retorno para os investidores, o último passo é elaborar um bom contrato.

É papel dos advogados envolvidos no processo construir relações jurídicas sólidas que façam com que os direitos sejam devidamente assegurados e exercidos. E, caso não sejam exercidos por um descumprimento contratual de qualquer natureza, que sejam exequíveis, perante ao próprio poder judiciário se necessário.

Como ter conhecimento da minha garantia jurídica?

Deve ser simples ter conhecimento sobre seus direitos. Não só os contratos devem conter todas essas informações que trouxemos acima, mas uma boa garantia jurídica de token envolve uma escrita acessível.

As cláusulas contratuais devem fornecer todas as informações de maneira compreensível para todos os interessados em adquirir o token e não deixar dúvidas.

Quando os contratos não estiverem acessíveis, é fundamental que a empresa que está ofertando os tokens ofereça o máximo de transparência para os investidores, afinal, transparência faz parte da tokenização.

Além disso, quem pretende investir em tokens deve também fazer uma pesquisa autônoma e ter certeza de que entende tudo o que está descrito pelos documentos, tanto no quesito financeiro quanto na parte dos direitos adquiridos.

Essa é inclusive uma estratégia para mitigar os possíveis riscos de investimento em tokens. Como mostramos aqui, o mercado da tokenização está apenas começando. 

Em breve, novas regulamentações adequadas devem surgir e a perspectiva é de que o mercado de capitais passe a adotar cada vez mais essas novas oportunidades!

Fonte: Cointelegraph

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